terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ei, você aí que está escutando uma música melosa que te faz lembrar aquele cara que balança contigo há anos. Dá stop nessa música agora e presta atenção no que eu vou te falar. Hoje não vai ser só um texto, vai ser um protesto. Se você está pensando que é uma completa idiota, eu te digo que não é. E me atrevo a dizer que não existe menina nenhuma nesse mundo que não passou isso pelo menos uma vez na vida. Esse cara, esse mesmo que você fica horas vendo fotos no Facebook, olhando os scraps das amigas dele no Orkut, com a página dele aberta no Twitter esperando aparecer o (1) lá em cima…Esse cara não tá nem aí pra isso. Iguais a você, várias meninas fazem isso, e ele provavelmente ficou com uma delas ontem. E onde você estava? Em casa escutando aquela música melosa “de vocês dois”. Mas vocês são amigos, conversam horrores, tem o mesmo gosto musical, o que é raro. E você se encanta por ele de tal forma que o apego vira uma prisão que você criou pra você mesma! Pare de escutar a música, eu sei que você não parou. Eu também não pararia. Não pararia porque isso faz com que meu vazio interior sinta alguma ponta de suprimento autossuficiente de amor, ou melhor, de ilusão. E o que seria desse mundo sem ilusão? O que você faria às 3 horas da manhã de um sábado que você não saiu a não ser navegar no seu barco furado por todas as coisas que ele tem na internet? Nada. Mas você sabe por que você não faria nada? Porque você não quer fazer. A vida tá muito boa, o cachorro do vizinho tá bem alimentado e você tá aí, parada na vida. Com esse pensamento de conformismo com a trágica vida de rainha do drama que você tem, as oportunidades se esvaem como amor próprio que você já não tem mais. A pergunta é: por que prefiro insistir num passado morto, gasto e sofrido ao invés de se aprontar como a diva que sou e curtir a vida? Você que ainda está escutando a música, você que diz que sua vida é uma droga: você já deu uma chance a você mesma? Você já saiu do seu mundo de planos furados? Por favor, mude a música e veja como a vida também muda. Garanto que a menina no seu espelho não vai se arrepender.


Créditos (depoisdosquinze.com)

Garoto: Eu terminei com ela.

Seu melhor amigo: O que aconteceu?
Garoto: Ela é simplesmente demais para mim.
Seu melhor amigo: O que te fez dizer isso? O que ela fez de errado?
Garoto: Bem, por um lado… Ela só se preocupava com sua aparência.Sempre demorava para se vestir! Tão insegur …
Seu melhor amigo: Então, você quebrou o coração dela, porque ela queria manter os seus olhos fechados sobre ela? Ela queria que você visse que tem a garota mais bonita e não deveria pensar de outra forma? É…
Garoto: Ah… Bem… Ela muitas vezes me manda mensagens me perguntando onde eu estou, com quem estou, me dizendo para não fumar, não beber. Ela é tão apegada!
Seu melhor amigo: Então, você quebrou o coração dela, porque ela se preocupa com seu bem estar? Porque ela se importa com você? E seu maior medo é perder você. É…
Garoto: Mas… Ah… Bem, ela sempre chorava. Ela não pode lidar com qualquer coisa. Ela é um bebê chorão!
Seu melhor amigo:
 Então, você quebrou o coração dela, porque ela tem sentimentos? E porque ela só queria ouvir você dizer que ama? É… 
Garoto: E… Bem! Você sabe, ela tinha ciúmes. Eu mal podia falar com outras meninas! Ela é tão irritante! 
Seu melhor amigo: Então, você quebrou o coração dela, porque ela só queria que você se comprometesse com ela? Ela pensou que era fiel, mas você mentiu para ela. Ela só queria que o cara que ela mais ama, amasse somente a ela. É… 
Garoto: Bem, ela… 
Seu melhor amigo: Você terminou com ela porque ela é boa para você? Ela só queria o melhor para você? Ela está acabada agora, porque você é egoísta. Você está orgulhoso? 
Garoto: Eu quebrei seu coração… Porque eu não podia ver o que estava acontecendo… O que aconteceu comigo? 
Seu melhor amigo: Você perdeu a garota que te amou como ninguém pode. Você vê? Você não queria ela quando tudo que ela sempre quis foi você. Foi o que aconteceu.



Ele: Ei, saudades de você!
Ela: Eu também, muita mesmo!
Ele:
 Será?
Ela:
 Ainda pergunta?
Ele:
 Uhuum... Ah..Sabe, eu não queria ser assim... não queria dar tanta mancada com você, sei que as vezes não estou presente no momento em que você mais precisa. Tenho ódio de mim por isso.
Ela:
 Tudo bem. Mas as vezes quando cobro a sua presença, é porque a saudade aperta e isso maxuca muito. Mas tô aprendendo a lidar com isso...
Ele:
 Não é questão de você cobrar... Eu me sinto mal por não estar presente na sua vida sempre.
Ela:
 Você não tem que se sentir mal!
Ele:
 Claro que tenho! Seu aniversário foi mês passado, eu queria ter ido te da um abraço... Mas nem parabéns te dei :/
Ela:
 Esquece isso já passou. Tem muitos anos pela frente pra você me recompensar.
Ele:
 Pra mim não passou... Sou muito tonto!
Ela:
 Para...
Ele:
 Me desculpa!?Ela: Te desculpar do que?
Ele:
 Por cada noite que você passou acordada se preocupando comigo, por cada lágrima que fiz você derramar, por cada briga fútil que provoquei, por tudo que te fiz sofrer!
Ela:
 Se preciso for, vou ficar todos as noites acordada só para depois saber que está bem. Não me importa o quanto eu chore, ou o quanto brigamos... Mesmo com seus defeitos, meu amor por você não diminuiu. Muito pelo contrário, ele aumenta cada dia que passa... me sinto bem pelo simples fato de você existir na minha vida, e mais ainda por você ser o amor da minha vida!
(Silêncio)
Ele:
 Te amo tanto garota, não quero te perder nunca!
Ela:
 Isso não vai acontecer, e se acontecer eu vou te achar.

domingo, 28 de novembro de 2010

O suficiente CAP. VI FINAL.


"Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.
Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo! PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal, o coração do homem de sua vida batia dentro dela.

O suficiente CAP. V




(...) Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais.
Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O suficiente CAP. IV

Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele. (...) Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.
Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.


O suficiente CAP. |||

Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás. Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você está fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas.
Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês ( eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante. Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto. Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes...
– ‘Malditas escadas enormes’, pensava.
Mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana. A garota aprendeu a viver com a dor.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O suficiente CAP. II

O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos. Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim.
No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Aí fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, para de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra? Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais.
Ela esperaria o namorado chegar. A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração. Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O suficiente CAP. I




Foi dia 3 de novembro, Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno...

domingo, 14 de novembro de 2010

Às vezes dá vontade de deitar, dormir e esperar que as coisas SE FODAM sozinhas. Pelo menos não vai ser culpa minha.
Tenho medo de me acostumar sem você.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Se teu sonho de amor era verdadeiro, corra atrás dele! Porém, se era um pesadelo, corra dele.

Amar é algo complicado. Nenhuma pessoa é perfeita, após você se apaixonar por ela... O sentimento de estar completo, de ser querido e amado, tanto quanto quer e ama ela, é incrivel. Porém, com problemas e incomodos, muito dos amores existentes não são vividos ou intensamente aproveitados, portanto, quando tiver certeza de que achou o seu amor, pode não ser para sempre, mas faça valer cada segundo que obteve ao seu lado, para eternizar todos os momentos...

Cadu.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Soltei o mundo, pra segurar a sua mão.

Mesmo que a gente não fique juntos para sempre (...)
Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece… 
Em caso de emergência.
"Aperte e seja feliz".
A tragédia é ficar acordado se perguntando: E se?”

"O dia inteiro desejando que ele apareça para me dar vida, e que ele desapareça para me dar ar."

"Não é que eu não confie em você. Eu confio.
Eu não confio é no destino, ele costuma separar pessoas que antes pareciam inseparáveis."

domingo, 7 de novembro de 2010


"Vou rir bastante, manter um ar distante e esquecer quanto tempo faz."

Martha Medeiros
Aprendi que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes. Eu colecionava bolinhas de gude e cicatrizes. Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas, eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar sozinha, despedi a fada madrinha, escolhi viver com o "lobo", ouvi várias histórias mas resolvi escrever a minha.
Você sabe a diferença entre promessas e memórias? Promessas nós quebramos. Memórias nos quebram.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


"Há pessoas desagradáveis apesar de suas qualidades

E outras encantadoras apesar de seus defeitos"

"Não há travesseiro mais macio do que uma consciência tranqüila"

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

25 atitudes que podem fazer de você a pessoa certa!



1. Fugir da idéia fixa.
2. Ser sua/seu maior fã.
3. Montar a lista do eu nunca.
4. Evitar homens/mulheres meio disponíveis.
5. Vencer o egoísmo .
6. Trocar de carma.
7. Apaixonar-se a segunda ou terceira vista.
8. Acreditar que o amor sempre pode acontecer.
9. Fazer as coisas a moda antiga, de vez em quando, só pra variar.
10. Manter os amigos por perto.
11. Conter a ansiedade.
14. Tirar o buquê da mão.
15. Recusar convites de ultima hora.
16. Investir num romance tórrido.
17. Beijar, beijar, beijar.
18. Sair do seu esquema.
19. Apagar rastros do passado.
20. Acordar do sonho da perfeição.
21. Rir.
22. Saber que ninguém tem bola de cristal.
23.Não guardar rancor.
24. Evitar o drama.
25. Individualidade.


(depoisdosquinze.com)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sempre existe um “Eu preciso de você atrás do “Me deixe só!
O tempo sempre se liga com o meu humor! =/